quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Todo mundo merece uma conclusão.

FATO. Por mais que você tenha razão, ou seja um cafajeste fdp, um papo pra colocar um ponto final (ou não) na relação é de merecimento de todos.
Fica a dica: seja homem, porra.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Interpretando os sinais (ou: Me engana que eu gosto)

Viagem programada, fim-de-semana estendido, ótimo pra aproveitar um namoro, né?
Ahn, NÃO.
Não quando você se envolve com uma daquelas pessoas que mudam da água pro vinho mais rápido do que você conseguiria cantar um refrão da sua música favorita. O romance inicial sumiu, a viagem toda foi planejada sem você dar o menor pitaco, e os bons momentos a sós foram trocados por balada (buátchi, algazarra, noitada, o que você achar melhor).
No meu livro, balada não acrescenta nada a um relacionamento sério (a não ser, talvez, algumas horas de boa música); acrescenta menos ainda quando você tem 4 pessoas te secando, e seu, hmm, namorado, dando uma de ventilador altista. Um beijo? Nah, é pedir demais, afinal, você está atrapalhando a pobre pessoa que só quer bater cabelo ao som do novo tunt-tunts (remixado duma música de 1900 e vovó na lambreta).
O "plus a mais" do feriadão é dar uma de certinho e tentar conversar sobre o que acontece. Sim, tentar, o que gera um monólogo de 15~30 min, um silêncio de 5 min. coroado por um "não quero falar sobre isso agora".
Então, se seus elogios/agrados/carinhos são respondidos com a total inércia da sua "cara-metade", na balada você fica de cenário, e os amigos dele tem mais ibope que você por aproximadamente 72 horas, é porque algo não vai bem. E vai pior quando o assunto não merece um diálogo, certo?
Então acorda. Se der, faça como eu, um menio de cabeça, levante-se, e saia com dignidade. Se não der, só saia. Relacionamento por comodismo não funciona.

Mas, como diria Alfred E. Newman: "Quem, eu me preocupar?"